Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

feel the pages

uma fangirl obsessiva compulsiva opina e partilha a sua experiência sobre livros de ficção

The Fault in Our Stars - trailer

Parece que alguém decidiu que agora é que devem sair todos os trailers de todos os filmes de adaptações. Não é que eu me esteja a queixar, mas causa-me uma azafama para andar toda a hora a escrever e a ter feels.

 

O TFIOS, ao contrário de muita gente, não foi o melhor livro do John Green que eu li. Não desgostei, partiu-me o coração muitas vezes (como já é hábito para os livros deste senhor), tem citações magnificas, mas gostei mais do Looking for Alaska.
Primeiros 25 segundos do trailer parecem-me tão deslocados da essência do livro, espero bem que seja só porque a Hazel está a dizer o como todas as raparigas gostam do romance perfeito. O que me levou a gostar do TFIOS foi, para além de toda aquela dor excruciante, o facto de não ser um romance perfeito, nem parecer forçado e ter toda a weirdness da vida real, porque nós pessoas esquisitas somos assim, estranhos, e que com a nossa esquisitice conseguimos ser felizes também.
Apesar da garrafa de oxigénio não estar como imaginei (nunca pensei que tivesse direito uma cobertura, para mim era tudo a nu xD), o resto da cena da mãe da Hazel a dizer-lhe para fazer amigos e o modo cansado como ela anda estão muito semelhantes ao que eu imaginei, embora ache que poderiam ter causado o inchaço da cara da Hazel mais proeminente, afinal era um dos traços característicos da rapariga. Apesar disso, depois ela dá um encontrão no Augustos e pff. Eu já li o livro há algum tempo, mas não me lembro de ser assim que eles se conheceram. E aquele risinho tolo da Hazel interpretada pela Shailene NÃO É definitivamente da Hazel. Ao longo do trailer vê-se este tipo de risinhos tolos que não se condizem, a meu ver, com a personagem. Espero estar enganada, mas a Shailene nunca me parece ser a actriz ideal para nenhuma personagem. E eu até gosto dela, esse é que é o problema! Mas não sei, parece-me estranha.
Agora, o Augustus. Quando vi o Ansel pela primeira vez, disse logo que ele era o Augustus perfeito. Agora com o trailer, não sei o que achar. Houve momentos em que, OH GOD É ELE, mas outros que nem por isso. Parece-me que fizeram um filme com um romance muito irreal, em relação ao livro. Não é que eu ache que as pessoas que sofrem ou sofreram este tipo de doença não possam ter uma vida comum com acções quotidianos, porque elas têm (andar de transportes públicos e ver jogos de basket), só que no livro tive a sensação que, apesar de o foco principal da relação entre eles não ser maioritariamente o sofrimento que ambos tiveram, eles se aproximaram um do outro por isso mesmo, por terem em comum uma situação terrivelmente semelhante na vida. Espero bem estar enganada e que não façam desta adaptação uma do tipo do Nicholas Sparks em que as pessoas se aproximam umas das outras porque ele é giro e disse umas piadas e cenas.
Adoro eles terem mantido aquele diálogo super filosófico entre eles que ninguém mais percebe e que os faz parecerem desequilibrados, adorei a cena de partir ovos (acho que o Isaac está muito bem), adorei as cenas em Amesterdão e adorei não terem desvendado o final trágico, porque para quem não ler, vai ser uma reviravolta de todo o tamanho, e vão chorar baba e ranho naquele escurinho do cinema, tal como vou eu, que já sei a história de trás para a frente. Mas se por algum milagre cósmico eu não chorar, quando fizer a revisão do filme explico-vos tudo, okay?
PS - o sinal debaixo do lábio do Ansel está a dar cabo de mim {#emotions_dlg.blushed}

2 comentários

Comentar post