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feel the pages

uma fangirl obsessiva compulsiva opina e partilha a sua experiência sobre livros de ficção

bookmark friday

Há quanto tempo é que não havia aqui um post com marcadores imprimiveis? A verdade é que não é das coisas mais fáceis de encontrar marcadores de jeito com alguma qualidade artistica. Então pus-me a pensar e como eu até mexo decentemente no photoshop, decidi que iria fazer uns quantos para partilhar ao mundo (se tiverem alguma sugestão ou pedido, fiquem à vontade). Portanto, durante várias sextas, vão haver marcadores para dar e vender, com os mais variadíssimos temas, sendo o principal os fandoms!

 

Hoje o conjunto inicial é de citações do queridissimo John Green (carreguem para ver em tamanho original).

 





 

 

A Culpa é das Estrelas (The Fault in Our Stars)

 

Autor: John Green

Edição Portuguesa: Edições Asa

 

Sinopse

Apesar do milagre da medicina que fez diminuir o tumor que a atacara há alguns anos, Hazel nunca tinha conhecido outra situação que não a de doente terminal, sendo o capítulo final da sua vida parte integrante do seu diagnóstico. Mas com a chegada repentina ao Grupo de Apoio dos Miúdos com Cancro de uma atraente reviravolta de seu nome Augustus Waters, a história de Hazel vê-se agora prestes a ser completamente rescrita.
PERSPICAZ, ARROJADO, IRREVERENTE E CRU, A Culpa é das Estrelas é a obra mais ambiciosa e comovente que o premiado autor John Green nos apresentou até hoje, explorando de maneira brilhante a aventura divertida, empolgante e trágica que é estar-se vivo e apaixonado.

 

Opinião

Nem acredito que ainda não tenho esta revisão feita. O John Green é de facto um dos melhores escritores contemporâneos da actualidade. Consegue, com toda a dor e tristeza que é habitual nos seus livros, que mesmo estando a chorar baba e ranho, aderemos as suas histórias dramáticas.

 

À Procura de Alaska (Looking for Alaska)

 

 

Autor: John Green

Edição Portuguesa: Edições Asa

 

Sinopse

«Na escuridão atrás de mim, ela cheirava a suor, luz do sol e baunilha, e, nessa noite de pouco luar, eu pouco mais podia ver além da sua silhueta, mas, mesmo no escuro, consegui ver-lhe os olhos - esmeraldas intensas. E não era só linda, era também uma brasa.»

Alaska Young. Lindíssima, esperta, divertida, sensual, transtornada... e completamente fascinante. Miles Halter não podia estar mais apaixonado por ela. Mas, quando a tragédia lhe bate à porta, Miles descobre o valor e a dor de viver e amar de modo incondicional. Nunca mais nada será o mesmo

 

Opinião

Bem, já não vinha cá faz algum tempo (exames da faculdade não brincam em serviço...), mas escolhi este livro para o meu regresso porque foi um dos livros que comecei a ler por 'pressão do tumblr' e que no final acabei por simplesmente adorar. Há algum tempo que não lia um livro sobre problemas reais (porque na maioria escolho livros de romance paranormal) e este foi uma boa retorno ao género. Confesso que no inicio a escrita me pareceu um pouco juvenil de mais para o meu gosto, com toda a mudança de escola e o fazer novas amizades.

 

A história está dividida em duas parte, o 'Antes' e o 'Depois', e dentro dessas divisões os capitulos são referenciados como 'X dias antes' e 'X dias depois', proporcionando uma forma diferente de mostrar ao leitor que algum acontecimento determinante está para acontecer (e que eu nunca, mas nunca na vida adivinhava o que seria se não tivesse lido), potenciando a vontade de ler. Além disso, as personagens são apresentadas de uma forma muito leve e fácil, quase como se já as conhecêssemos há imenso tempo, mas sem nunca comprometer a profundidade emocional e o desenvolvimento psicológico das mesmas. No inicio a história foca-se muito do Miles (que é o narrador, mas que eu não caracterizaria como personagem principal) mas no decorrer da história a atenção vai-se dispersando pelos personagens que vão sendo apresentados, sendo que no final existe um todo principal.

 

Das personagens que me agradaram mais, vou destacar a Alaska, que é a típica 'miúda maravilha' para os rapazes, porque é bonita e extrovertida e sabe coisas giras, tipo fazer um bico a um tubo de pasta de dentes para demonstração da cena real. A Alaska foi uma personagem interessante: umas vezes gostava dela, outras vezes já me irritava, mas isso demonstrou ser muito util na minha interpretação do livro, porque fez com que ela fosse quase real para mim (nem sempre estamos bem com uma pessoa, não é verdade?). Achei muito engraçado o nome 'Alaska' ter sido escolhido por ela - e não, não vos vou dizer o nome verdadeiro dela nem o porquê da escolha, porque isso tira o encanto do passado dela - e do facto de ela perceber de trigonometria mais do que o resto das pessoas do grupo. Posso dizer-vos que foi neste último momento que me apercebi de quanto o John Green é capaz de influenciar as nossas vidas; para mim a Alaska era uma miuda gira e simpática que eu nunca diria que seria minimamente inteligente, quanto mais que iria organizar uma sessão de estudo enquanto comiam batatas fritas. Na verdade, foi aqui que me apercebi de quanto... [e agora calma que tive de ir traduzir a palavra, porque não me ocorre em português] [e confirma-se mais uma vez que o Google tradutor é uma nhanha - nem sei porque é que ainda me dou ao trabalho...] [oquei, não me está mesmo a vir à cabeça, a palavra é judgemental] ...podemos ser das pessoas que não conhecemos, só porque sim e sem fundamento nenhum (sim, só porque ela gostava muito de sexo, isso fazia dela menos inteligente ou com menos amizade pelos seus?).