Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

feel the pages

uma fangirl obsessiva compulsiva opina e partilha a sua experiência sobre livros de ficção

Lady Midnight

 

Autora: Cassandra Clare

Sem Lançamento em Portugal aquando da Revisão

 

Sinopse

In a kingdom by the sea…

In a secret world where half-angel warriors are sworn to fight demons, parabatai is a sacred word.

A parabatai is your partner in battle. A parabatai is your best friend. Parabatai can be everything to each other—but they can never fall in love.

Emma Carstairs is a warrior, a Shadowhunter, and the best in her generation. She lives for battle. Shoulder to shoulder with her parabatai, Julian Blackthorn, she patrols the streets of Los Angeles, where vampires party on the Sunset Strip, and faeries—the most powerful of supernatural creatures—teeter on the edge of open war with Shadowhunters. When the bodies of humans and faeries turn up murdered in the same way Emma’s parents were when she was a child, an uneasy alliance is formed. This is Emma’s chance for revenge—and Julian’s chance to get back his brother Mark, who is being held prisoner by the faerie Courts. All Emma, Mark, and Julian have to do is solve the murders within two weeks…and before the murderer targets them.

Their search takes Emma from sea caves full of sorcery to a dark lottery where death is dispensed. And each clue she unravels uncovers more secrets. What has Julian been hiding from her all these years? Why does Shadowhunter Law forbid parabatai to fall in love? Who really killed her parents—and can she bear to know the truth?

 

Opinião

Estas sinopses estão cada vez mais gigantescas... Eu percebo que já é a terceira série, que tem muito para trás, mas também não é preciso assustarem uma pessoa, porque este livro pode ler-se muito bem como o primeiro de sempre: as coisas são explicadas ao pormenor como da primeira vez (aliás acho que houve mais definições neste inicio de série do que no próprio City of Bones), dá perfeitamente para quem ainda não se aventurou no mundo dos Shadowhunters, se bem que não é a mesma coisa do que já ter todo um baú de sentimentos e chorar desalmadamente à mínima menção que o Jem faz do parabatai...

 



Apesar de ter gostado muito mais deste inicio (é uma trilogia, é uma série?? não sei) do que do City of Bones (e de toda a série TMI, na verdade), não concordo com algumas pessoas que dizem que este livro foi melhor que o Clockwork Princess. O Lady Midnight foi bom, muito melhor do que eu estava à espera, mas também não foi nada assim de tão soberbo...

 

Estive com algumas dúvidas em começar este livro tão cedo, fico sempre reticente em começar um livro com mais de 500 páginas, mas lá fui eu. Sinto que, mesmo gostando destas personagens no City of Heavenly Fire, existe um destanciamento entre mim e elas que se manteve neste livro também. É complicado de explicar, não é como se eu não me importasse com elas, que importo, mas só os Blackthorn são mais personagens que sei lá o quê (o pai do Julien não se descuidou nos treinos, hã?), não dá para estar envolvida emocionalmente com todos eles.

 

Gostei bastante da orgânica deste livro, de haver ali um mistério que não é necessariamente a típica batalha do bem contra o mal, mas que no final tem o mesmo sentido, gostei do romancezinho conturbado entre o Mark e o principe das fadas (omg Kiernan foste tão parvo mas eu gosto de ti à mesma, estou a torcer por ti), AMEI o amor proíbido entre os parabatai, que vai dar pano para mangas mas que eu quero que tudo se resolva bem, (queria tanto que a Emma e o Julien ficassem bem no final) mas o que eu gostei mais foi o facto de a Cassandra ainda escrever sobre a relação do Jem e do Church e O MAGNUS E O ALEC TEREM SIDO PAPÁS. Demorei um bocadinho a afeiçoar-me às personagens, é verdade, em especial à Emma, não sei porquê a personalidade dela não me dizia muito (tendo em conta que o Jem é o fofo que é), mas lá me convenceu, devem ter sido os vestidos vintage... Quem me surpreendeu foi a Cristina, por quem eu não dava nada, pensava que era apenas mais uma personagem para encher, mas dei por mim muito preocupada com a vida dela (o Diego ama-te pá, o irmão dele é que foi um cócó mole!).

 

Bem, não posso estar aqui a falar de todas as personagens, senão nem amanhã saía daqui. Como disse, para mim, é bem melhor que o City of Bones e só por isso já vale a pena (o Jace e a Clary aparecem lá pelo meio, mas who cares?).