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feel the pages

uma fangirl obsessiva compulsiva opina e partilha a sua experiência sobre livros de ficção

Lenha na Fogueira

Estava eu numa tarde em que o nevoeiro se me apodera da rua, quando me lembrei que o Inverno não é só em Dezembro e continua um frio de rachar (em alguns dias). E pensei eu, 'se tivesse uma lareira, ia queimar aqueles livros que estão ali a ocupar espaço e não me servem de nada'. Sim, por incrivel que pareça, existem meia dúzia de livros (físicos) que punha no fogo sem me arrepender.

 

 

 

 

Palavras Cruzadas

Link do tag original aqui.

 

1) Vox Populi (um livro para recomendar a toda a gente)

Vou recomendar o Grave Mercy, que tem todos os elementos para que tanto rapazes como raparigas, de várias idades, se possam sentir interessados.


2) Maldito plágio (um livro que gostávamos de ter escrito)

Uh, à luz das últimas leitura, a trilogia do Gabriel (Gabriel's Inferno), que é das coisas mais fantásticas da minha vida nos últimos tempos.


3) Não vale a pena abater árvores por causa disto

Mais uma vez, a série Lux, principalmente o livro que me fez desistir da série (acho que foi no terceiro...). Quer dizer... Não vale a pena.


4) Não és tu, sou eu (um livro bom lido na altura errada)

Muita gente vai ficar surpresa com a minha escolha de a Rapariga que Roubava Livros. Eu gostei muito deste livro, a história, os personagens, e até lhe dei 5 estrelas, mas sei que não foi lido de corpo e alma e que se calahr se o tivesse feito numa altura menos stressada da minha vida (numas férias) o teria apreciado muito melhor.


5) Eu tentei... (um livro que tentámos ler mas não conseguimos)

Este livro não deve ser muito conhecido em Portugal, mas na comuidade literária YA americana houve uma altura em que se falava bastante do The Vincent Boys, da Abbie Glines. A série Sea Breeze que ela escreveu entreteve-me, mas quando peguei neste tive de desistir passado umas páginas e muitas tentativas, porque já não aguentava...

 

O Êxtase de Gabriel (Gabriel's Rapture)

 

Autora: Sylvain Reynard

Edição Portuguesa: Saída de Emergência

 

Sinopse

Venha mergulhar num mundo de obsessões, segredos e prazer sem limites, acompanhando a história de dois amantes ligados por desejos obscuros... Que os podem destruir. O professor Gabriel Emerson envolveu-se numa paixão escaldante e clandestina com a sua ex-estudante, Julia Mitchell. Ao levá-la para umas férias românticas em Itália, inicia-a nos deleites sensuais do corpo e os êxtases do sexo. Mas ao regressarem, veem a sua felicidade ameaçada por uma conspiração de estudantes, pela instituição académica e por um antigo amante ciumento. Quando Gabriel for finalmente confrontado pela administração da Universidade, irá sucumbir ao destino de Dante? Ou irá lutar para manter Julia, a sua Beatriz, para sempre? Nesta brilhante sequela, O Êxtase de Gabriel, Sylvain Reynard tece uma sofisticada história de amor que irá tocar para sempre a alma, o corpo e a mente do leitor. Um livro obsessivo e viciante como As Cinquenta Sombras de Grey.

 

Opinião

NÃO NÃO NÃO! What? É inacreditável como as editoras em Portugal (ou quem quer que faz estas sinopse de m****) podem distorcer um livro tão fantástico e transformá-lo numa história vulgar e ordinária! A QUEM QUER QUE LEIA O MEU BLOG: NÃO SE DEIXEM LEVAR POR ESTA SINOPSE! Não há obsessões nem prazer sem limites, a paixão entre o Gabriel e a Julianne não foi escaldante... Não me digam nada, que ao ler esta sinopse de fidedignidade muitissimo duvidosa, começo a perceber finalmente porque é que me olham de lado quando digo que estou a adorar esta série. ESTES LIVROS NÃO SÃO NADA COMO AS CINQUENTA SOMBRAS DE GREY, NADA! Sabem quantas vezes existe esse tal 'deleite sensual do corpo' descrito? Uma vez! UMA! E não é nada de especial, comparado com o que é tido como romance erótico... De resto, o autor conseguiu maravilhosamente introduzir (salvo seja) a situação, dar o seu toque de sensualidade e deixar o leitor tirar as suas próprias conclusões, não tendo de descrever cada pormenor do que já toda a gente sabe como funciona. (como vêem, estou passada).

 

Vampire Academy - filme

Cá estamos em mais um dia de revisão de uma adaptação cinematográfica. E infelizmente, não é um dia alegre para as adaptações cinematográficas. Sei que já disse isto mil vezes, mas vou voltar a repetir, porque o blog é meu e eu faço o que eu quiser: antes de o trailer deste filme sair, eu já conhecia os livros á muito tempo, e sabia que muita gente adorava a série. Quando vi o primeiro trailer, deu-se-me uma coisinha má e tive de me certificar que, havendo tanta gente a adorar a colecção de 6 livros, o filme não poderia ser assim tão horrível como o que aquele trailer transparecia.

 

Agora, depois de 95 minutos de filme, começo a achar os meus primeiros instintos são os que normalmente se concretizam. Desde já quero pedir para existindo a possibilidade de comentarem este post, manterem a educação que os vossos pais vos deram, e que se lembrem que nem todas as pessoas têm de gostar do que vocês gostam. Eu sei que houve imensos fãs a adorar o filme, mas eu não.

 

Existem muitas pessoas a dizer-me 'ah, mas não podes ir para uma sala de cinema à espera que façam tudo igual ao livro, nem há tempo para isso'. E a minha resposta é: façam mais tempo. 95 minutos (ou comummente conhecido como hora e meia) não é nada. NADA. Não há tempo de se conhecerem as personagens ou se criar qualquer empatia com elas, não há tempo para desenvolver ligações emocionais entre as personagens, não há tempo de criar (ou neste caso, adaptar) uma história com lógica, porque é tudo a correr.

 

Isto entristece-me sinceramente. Não tenho visto uma adaptação de um livro YA ultimamente que tenha sido de jeito (não contando com os filmes THG). É claro que vão gozar com as bookworms que dizem que gostam 'disto' ou 'daquilo'; com filmes destes, até eu gozava. Eu senti-me envergonhada com este filme. E apesar de ser toda tímida e esquisita, eu nunca me sinto envergonhada dos meus gostos, porque não devo nada a ninguém e ninguém tem o direito de me julgar quando têm gostos bem piores reprimidos no ínfimo dos seus quartos (isto soou pior que o esperado; o que eu queria dizer é que há gente a mandar piada estúpidas quando depois gosta de outras coisas que sente que não pode dizer em voz alta com medo de ser alvo de chacota). Desta vez, se tivesse existido um buraco na sala, eu tinha-me enfiado lá, tal era o quão encolhida eu me sentia.

 

 

 

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