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feel the pages

uma fangirl obsessiva compulsiva opina e partilha a sua experiência sobre livros de ficção

Na Sombra do Destino (Lover Mine)

 

 

Autora: J. R. Ward

Edição Portuguesa: Casa das Letras

 

Sinopse

Os romances da Irmandade da Adaga Negra, de J. R. Ward, apresentaram aos leitores um mundo diferente, criativo, obscuro, violento e completamente incrível. Enquanto os guerreiros vampiros defendem a raça dos seus assassinos, a lealdade de um macho para com a Irmandade será posta à prova – e a sua perigosa natureza será revelada.
John Matthew percorreu um longo caminho desde que o encontraram a viver com os humanos, desconhecendo, por completo, a sua natureza vampírica. Quando foi resgatado pela Irmandade, ninguém podia imaginar qual era a sua história ou a sua verdadeira identidade. Na realidade, Darius, o Irmão caído, retornou, mas com um rosto diferente e um destino completamente marcado. Quando uma violenta vingança pessoal arrasta John até ao coração da guerra, ele terá de contar não só consigo próprio mas também com quem ele foi antes. Só assim poderá enfrentar e erradicar o mal encarnado.
Xhex, uma assassina symphath, há muito que lutava contra a atração que sentia por John Matthew. Já tendo perdido um amante para a loucura, ela não permitirá que nenhum outro homem que ame fique preso na escuridão da sua vida perversa. Contudo, ambos descobrem que o amor, tal como o destino, é inevitável para as almas gémeas.

 

Opinião

Tinha tantas espectativas para este livro... Desde que apareceu na história, o John Matthew sempre foi o meu favorito. Esperava um final feliz muito mais feliz do que dramático para ele. E honestamente, não são assim tão fã da Xhex quanto isso.

 

Acho de extrema importância este livro ser um seguimento contínuo do Lover Avenged e não uma histórinha que se passou após não sei quantos meses. Para mim não me fez diferença, porque eu li um a segui ao outro, mas para quem teve de esperar, de certeza que toda a euforia da Xhex ter sido raptada pelo Lash se perdeu nos meses.

 




A história começa logo de uma maneira nada agradável. O John Matthew agora virou bad boy e anda a fazer tatuagens e a comer todas as gajas da discoteca como se não houvesse amanhã, e ninguém lhe pode dizer nada porque ele anda com um humor de cão se faz favor! É um homem em revolta, basicamente. Anda obcecado com descobrir em que buraco é que o Lash escondeu o amorzinho dele e não vê mais nada à frente dos olhos. Tenho a dizer que me custou imenso quando eles finalmente descobriram onde é que ela estava, e ele consegui sentir o cheiro dela na almofada, mas não a podia ver (porque o Lash virou fã do Silent Hill e colocou a Xhex numa espécie de dimensão paralela) logo pensou que já tinha chegado tarde demais. Mas depois de mil e uma artimanhas, eles lá a encontram quando ela consegue 'quebrar a dimensão' e sair daquele inferno, e levam-na para a mansão, onde ela é tratada com se tivesse um rabinho de ouro.

 

Embora eu não goste muito da Xhex e por mim o John Matthew tivesse ficado com uma outra rapariga qualquer, adorei os POV's de quando ela se encontrava sozinha lá no apartamentozeco onde o Lash a meteu: percebeu-se que por baixo da pele de tough girl estava uma menina frágil e que se magoava tão ou mais do que as outras. Aliás, ela resistiu imenso ao que o Lash lhe fez. Sinceramente não percebi a obsessão dele por ela, porque achei que foi tudo muito repentino, primeiro não lhe dizia nada e depois só pensava em ir para a cama com ela (e à força).

 

Uma grande parte do livro é a interacção entre o John Matthew e a Xhex após o sucedido, onde ele só quer cuidar dela e ela não estava muito interessada em relacionamentos, porque já se tinha metido num anteriormente e aquilo deu para o torto quando o senhor em questão descobriu que ela era meia sympath.

 

Adorei as histórias paralelas. Alguns blast from the past da vida do Darius e do Thor, de como o Darius cuidou e acolheu o Thor quando o pai dele foi um cocó, de como eles ajudaram a família cuja filhinha desapareceu, mas que afinal tinha era sido raptada por um sympath que a violou e lhe fez um filho. Foi muito interessante, no entanto, achei que a J. R. escolhia sempre as piores partes para introduzir estes capítulos com recordações, porque era sempre quando alguma coisa surpreendente tinha acontecido e depois lá ficava eu em banho maria. Mas apesar de achar giro saber mais sobre a vida do homem que morreu logo no primeiro livro e que continua activo na saga, nada me preparou para o desfecho desta história; nunca na vida imaginava que a rapariga violada era a mãe.... Ah não vos vou contar de quem, só posso dizer que lá mais para o fim tudo encaixa perfeitamente.

 

A história do documentário paranormal no hotel supostamente assombrado também me prendeu o interesse, mas não pelas mesmas razões. Já ia a meio do livro e ainda não tinha percebido o que raio é que aquilo tinha a ver com a Irmandade, mas depois finalmente percebi que só tinha a ver era com a Xhex e com o anterior relacionamento perdido dela.

 

E mais dinâmica entre o Qhuinn e o Blay! Estes dois dão cabo de mim... Quer dizer, o Qhuinn diz que não quer nada com ele e está tudo bem, e agora aparece o primo Saxton que leva o Blay a sair e já fica todo chateado e possessivo. Ai ai... É só para me fazer por em bicos de pés, é o que é!

 

Sempre pensei que toda a gente ia descobrir que o John era a reencarnação do Darius, mas afinal ficou tudo na mesma, só o Thor é que ficou com a impressão que já tinha salvado alguém juntamente com o John quando o Lash voltou a raptar a Xhex. Mas não se aflijam, depois ficou tudo bem e eles foram felizes para sempre com direito a cerimónia de casamento e tudo!

 

E é isto. Como já disse, não sou a maior apreciadora da Xhex, para mim aquilo era tudo muita tensão sexual acumulada que podia ser facilmente resolvida, mas eles preferiram ser hellren e shellan, portanto... Enfim, boas leituras!

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